A tarde atravessa o silêncio,
uma nuvem negra,
um barco fundeado,
a maré sobe,
percorre o seu espaço,
a âncora, a areia, o rio...
as suas águas,
as suas margens e o frio,
a perspectiva da barra, o vento, e a espuma,
o leito e a indiferença
as ondas e a bruma,
o sorriso e a bonança.
Sopra a chuva miudinha,
as gaivotas e outros pássaros,
o tom vermelho do poente...
tão distante...
Tão silêncio, tão diferente...
(António da Silva Marreiros)
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