28 dezembro 2008

Pôr do Sol





A Amizade


A Amizade



A amizade é como a flor,
Precisa de ser cultivada.
Se ela não for sincera, amor,
De certo não dura nada.



Porque, a amizade sincera
É a única que perdura,
Mesmo quando já não dura
A bonita primavera.



Para uma sã amizade
Ser firme, sem falsidade,
Tem de não haver interesse.



Porque, na realidade,
Só quem vive com lealdade
Essa amizade merece.

(Otília Costa)

27 dezembro 2008

Feliz Ano Novo!!!


Caravela Boa Esperança - Lagos


Caravela Boa Esperança
Conhecer os Descobrimentos em ambiente real.
Do Algarve, partiram as primeiras caravelas da epopeia dos Descobrimentos e foi aqui que o Infante D. Henrique inventou as embarcações utilizadas pelos portugueses na exploração dos oceanos. A caravela latina, também conhecida por caravela do Infante ou dos Descobrimentos, foi o navio de origem mourisca escolhido por D. Henrique para as suas aventuras marítimas. Hoje, a Caravela Boa Esperança, uma réplica aproximada da caravela dos Descobrimentos, é um pólo de atracção turística que, à semelhança de tempos idos, promove o Algarve e o país por terras de além-mar. Construída em madeira por especialistas que respeitaram as regras da construção naval do século XV, acrescentando-lhe algum conforto e segurança, a caravela ostenta nas velas latinas o símbolo da Cruz de Cristo e no mastro principal as armas do Infante. A Boa Esperança destina-se à formação na arte de bem velejar, participação em provas e outros eventos náuticos e à investigação do comportamento e manobra das antigas caravelas. Lançada à água a 28 de Abril de 1990, já percorreu mais de 75.000 milhas em visitas aos portos do Norte da Europa e do Mediterrâneo e, em 1992, presidiu à realização da Grande Regata do Atlântico Norte, comemorativa do 5.º centenário da descoberta da América, por Cristóvão Colombo.No final de 2002, e no âmbito das comemorações do aniversário da morte do Infante D. Henrique, realizou uma viagem a Ceuta para reviver o início da expansão portuguesa e a tomada desta praça do Norte de África, por uma armada liderada pelo Infante, em 1415. Além disso, participa em grandes regatas de veleiros e recebe um programa regular de visitas escolares. Passados 15 anos, a caravela continua a percorrer milhares de milhas náuticas por ano e a participar em eventos de animação na região, assumindo-se como uma mais-valia para a promoção turística do Algarve, atraindo a curiosidade dos turistas e do público em geral, que podem subir a bordo para conhecer as glórias de um passado descobridor.

26 dezembro 2008

Morre lentamente...


"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,

Quem não ouve música,

Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,

Quem não se deixa ajudar,

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito

Repetindo todos os dias os mesmos trajectos.

Quem não muda de marca,

Não arrisca a vestir uma nova cor

Ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão

E o seu remoinho de emoções,

Justamente as que resgatam o brilho dos seu olhos

E os corações a bater.

Morre lentamente quem não vira a mesa

Quando está infeliz com o seu trabalho ou amor,

Quem não arrisca o certo pelo incerto

Para ir atrás de um sonho.

Quem não se permite

Pelo menos uma vez na vida,

Fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje!

Não se deixe morrer lentamente!

Não se esqueça de ser feliz!"

(PABLO NERUDA)


Ando a aprender a ser feliz...

21 dezembro 2008

Lenda das Algas

" O mar espreguiçando-se na areia,
Trouxe no seu espreguiçar,
Algas envoltas em espuma,
E quando à noite veio a maré cheia,
Voltaram todas ao mar.
Mas, na praia ficou uma,
Conta a lenda que essa alga pequenina,
Que o destino ali deixou
Tomou forma e tomou vida,
E quando um pescador por ali passou
Encontrou uma menina,
Sobre a areia, adormecida."

"Se me apetecer fico uma hora a olhar para aquela rocha"



Olhando o mar, sonho sem ter de quê

Olhando o mar, sonho sem ter de quê
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
(Fernando Pessoa )


Praia da Rocha - Algarve


20 dezembro 2008

Alte - Algarve


Á Linda Aldeia de Alte
Alte,
Linda aldeia Algarvia,
Tens encantos, tens beleza;
Que nos inspira poesia.
Alte,
Aldeia branquinha e bela;
Que inspiras o artista,
A pintar-te numa tela.
Alte,
O teu vale tem magia;
Que faz esquecer tristezas
E só nos dá alegria.
Alte,
Cresces na encosta do monte;
Donde jorra água pura,
Que nasce na tua fonte.
Alte,
Como é bom ir merendar;
junto à tua piscina
E também ir lá nadar.
Alte,
Os teus encantos não têm fim;
Nesse vale verdejante;
Aonde cresce o alecrim.
Alte,
Terra de insignes poetas,
Que descrevem os teus encantos,
Com poesias tão dilectas.
Alte,
O que é que te aperta
Assim juntinha ao monte?
Se é falta de espaço.
Anda, vai, desperta,
Até junto à fonte
Estende o teu braço!...
Otília Costa (A minha voz não se cala!...)

Praia da Rocha



19 dezembro 2008

Parque das Nações - Lisboa


Ninhos de cegonha - Montemor


Luz e sombra


Rio Arade - Silves







Rio Arade

Rio arade, as tuas margens,

São fertéis e verdejantes.

Essas tão lindas paisagens

Deslumbram os viandantes.

Essas hortas e pomares,

Que nos dão tanta beleza,

São, para esses lugares,

Uma fonte de riqueza.

Silves, bonita cidade,

Tens encanto e formosura

Aque agrada a toda a gente.

Agradece ao rio Arade,

A pureza e a frescura

Da sua água corrente.

(Otília Costa - A minha voz não se cala!...)

18 dezembro 2008

Sevilha - Espanha

La Isla Magica

Decor jardim


Nenúfares

Rosas vermelhas - Silves



Ruas floridas em papel - Redondo









Flor de Amendoeira


Lenda das Amendoeiras - Algarve

Há muito tempo, antes da independência de Portugal, quando o Algarve pertencia aos mouros, havia ali um rei mouro que desposara uma rapariga do norte da Europa, à qual davam o nome de Gilda.
Era encantadora essa criatura, a quem todos chamavam a "Bela do Norte", e por isso não admira que o rei, de tez cobreada, tão bravo e audaz na guerra, a quisesse para rainha.
Apesar das festas que houve nessa ocasião, uma tristeza se apoderou de Gilda. Nem os mais ricos presentes do esposo faziam nascer um sorriso naqueles lábios agora descorados: a "Bela do Norte" tinha saudades da sua terra.
O rei consegui, enfim, um dia, que Gilda, em pranto e soluços, lhe confessasse que toda a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve, como na sua terra.
O grande temor de perder a esposa amada sugeriu, então, ao rei uma boa ideia. Deu ordem para que em todo o Algarve se fizessem plantações de amendoeiras, e no princípio da Primavera, já elas estavam todas cobertas de flores.
O bom rei, antevendo a alegria que Gilda havia de sentir, disse-lhe:
- Gilda, vinde comigo à varanda da torre mais alta do castelo e contemplareis um espectáculo encantador!
Logo que chegou ao alto da torre, a rainha bateu palmas e soltou gritos de alegria ao ver todas as terras cobertas por um manto branco, que julgou ser neve.
- Vede - disse-lhe o rei sorrindo - como Alá é amável convosco. Os vossos desejos estão cumpridos!
A rainha ficou tão contente que dentro em pouco estava completamente curada. A tristeza que a matava lentamente desapareceu, e Gilda sentia-se alegre e satisfeita junto do rei que a adorava. E, todos os anos, no início da Primavera, ela via do alto da torre, as amendoeiras cobertas de lindas flores brancas, que lhe lembravam os campos cobertos de neve, como na sua terra.

S. Marcos da Serra - Algarve

Folar gigante - Festa do Folar
Chaminé Algarvia

As chaminés da vaidade
Cilíndricas ou prismáticas, quadradas ou rectangulares, simples ou elaboradas, as chaminés algarvias são um símbolo da região e uma prova da influência de cinco séculos de ocupação árabe. Um legado arquitectónico e ornamental presente em grande parte das cidades e vilas do sul de Portugal e visível nas ruas estreitas, na estrutura das casas e no ar de minaretes das chaminés que adornam os telhados. E no Algarve não havia duas chaminés iguais, porque os mais ou menos elaborados motivos decorativos dependiam sempre dos dias de construção, do prestígio, da vaidade e das posses do proprietário. Aliás, era costume entre os mestres pedreiros perguntar quantos dias queriam de chaminé para avaliar o valor da chaminé a construir, que se traduzia no tempo que a mesma demorava a erigir. Quanto mais delicada e difícil era a sua elaboração, mais dispendiosa se tornava. A cor predominante era o branco da cal, mas honrosas excepções mostram ainda hoje alguns motivos coloridos, sobretudo em tons ocres e azuis. Esta é uma das principais razões por que as chaminés algarvias ostentam as mais variadas formas, desde as simples ranhuras, aos complicados e belos rendilhados, ou à representação em miniatura de torres de relógio ou de casas. Mas sempre um símbolo visível da arte popular, uma prova de perícia para cada pedreiro e um motivo de orgulho para qualquer proprietário. Mais do que pura utilidade, as chaminés algarvias desempenhavam um papel ornamental, sendo prova disso a presença de duas chaminés nas casas de campo, numa região em que as condições climatéricas pouco o justificam. A chaminé de uso e também a mais simples e mais funcional ficava situada na casa do forno, onde era costume fazer as refeições, enquanto a chaminé rendilhada, mais pequena e personificada, ocupava um lugar de destaque na cozinha da própria casa, compartimento apenas utilizado para receber visitas ou organizar festas. Em termos práticos, a chaminé era considerada um sinal de presença de pessoas nas casas, um bom indício do estado do tempo e o local onde era marcada a data de construção da casa. O interior do Algarve, especialmente Querença, Martinlongo e Monchique são os locais onde melhor se podem contemplar estas seculares chaminés algarvias, uma arte de formas geométricas e rendilhados diversos, rematada a cal, que simboliza o prestígio e a vaidade dos proprietários.

Figueira - Silves


Camaroeiro - Praia da Rocha


Vermelho, branco e azul


Apresentações...

Sou a Fátima, sempre tive curiosidade pela fotografia, neste blog espero partilhar alguns momentos, instantes que pertencem ao passado mas que permanecerão para sempre no reflexos do meu olhar.

Não sou fotógrafa, sou alguém que às vezes gosta da cumplicidade com a sua canon e perder-se por aí, quando lhe apetece... 

O blog é um "arquivo" para mais tarde recordar vai ser interessante ver se houve evolução.

A beleza das coisas, está no olhar de quem vê...